Influência da profundidade e desenho do preparo dental na sobrevida de facetas cerâmicas

Resumo

A procura por tratamentos dentários estéticos vêm sendo crescente nos últimos anos. Com isso, se observa cada vez mais o uso de facetas cerâmicas, onde o dente precisa ser desgastado para sua cimentação. A quantidade desse desgaste e o formato que o dente ficará depois de preparado ainda geram discussões entre os cirurgiões-dentistas. Assim, o objetivo dessa revisão é avaliar os estudos dos últimos 10 anos sobre os desenhos de preparo a quantidade de desgaste dental e sua influencia na longevidade das facetas cerâmicas. Busca nas bases de dados de artigos acerca dos temas. Anteriores analisados em três aspectos. Profundidade de preparo: todos concluíram que preparos restritos a esmalte ou com mínima exposição de dentina obtiveram os melhores resultados. Preparo incisal: preparos com redução de até 2 mm obtiveram ótimos resultados, maiores preparos oferecem menor resistência a fratura. Desenho de preparo: Nesse aspecto houve divergências entre os autores. Nos posteriores foi observado que desgaste vestibular não exerce influência na resistência do material, e também maior resistência foi observada nos dentes em que houve menor preparo. Por outro lado, enquanto um estudo observou que dentes com desgaste somente oclusal proporcionam laminados com maior resistência, outro concluiu que falhas catastróficas ocorrem somente nos grupos com desgaste oclusal. Facetas em porcelana apresentam ótimos resultados de longevidade, poucas são as falhas relatadas, apesar de ainda serem necessários mais estudos a longo prazo que detalhem o tipo de preparo realizado.